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Home José Flávio da Paz

Educação Socioemocional: Teoria aplicada à prática escolar para uma sociedade mais justa e equitativa

Redação por Redação
9 de dezembro de 2024
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 A educação socioemocional desempenha um papel fundamental no desenvolvimento integral das crianças, especialmente no período que vai da educação infantil ao final do ensino fundamental, já na pré-adolescência.

Mais do que um complemento às competências cognitivas, ela é uma ferramenta indispensável para preparar os estudantes para os desafios pessoais, acadêmicos e sociais que enfrentarão ao longo de suas vidas. Ao investir no fortalecimento das habilidades socioemocionais, a escola promove benefícios que vão desde o desenvolvimento individual até a melhoria das relações interpessoais e a construção de uma sociedade mais justa e empática, constituindo-se verdadeiros benefícios significativos, tanto no âmbito individual quanto no coletivo, conforme apontam estudos e diretrizes educacionais contemporâneas.

Nessa perspectiva, é importante destacar que a educação socioemocional tem ganhado abordagens imprescindíveis no espaço escolar, dada a preocupação de muitos especialistas, em especial, educadores, psicopedagogos, neuroeducadores e demais estudiosos das ciências cognitivas, arrolados com a temática do desenvolvimento integral das crianças, especialmente no contexto da educação básica. Tal perspectiva não apenas complementa o aprendizado cognitivo, mas também promove competências basilares para a vida, como a inteligência emocional, o pensamento crítico e a resiliência.

Primeiramente, o desenvolvimento da inteligência emocional é um dos principais benefícios da educação socioemocional. Desde cedo, as crianças aprendem a identificar, nomear e compreender as próprias emoções, o que fortalece o autoconhecimento e a autoestima. Além disso, são incentivadas a controlar impulsos e lidar de maneira positiva com frustrações e adversidades, habilidades fundamentais para o crescimento pessoal. Esse processo também inclui o estímulo à empatia, permitindo que os estudantes reconheçam e respeitem as emoções alheias, o que contribui para a construção de relações interpessoais mais saudáveis.

Segundo Goleman (2011), a capacidade de compreender e gerenciar as próprias emoções é tão importante quanto as competências cognitivas para o sucesso pessoal e profissional. Em crianças, essa habilidade é especialmente relevante, pois impacta diretamente na forma como lidam com desafios, frustrações e relacionamentos interpessoais. Na educação infantil, por exemplo, atividades lúdicas, como: jogos, brinquedos cânticos, brincadeiras e demais dinâmicas de grupos cooperativos, que ensinam a identificar e nomear emoções criam uma base sólida para o desenvolvimento de uma autoestima saudável e de interações sociais positivas. Ao longo do ensino fundamental, essas competências evoluem para a capacidade de lidar com conflitos, tomar decisões éticas e trabalhar em equipe, habilidades fundamentais em uma sociedade cada vez mais colaborativa.

Nesse sentido, a pesquisadora Jane Lúcia Ferreira de Souza (2023), afirma que

Nos dias atuais, a sociologia da infância se tornou um campo interdisciplinar que se beneficia das contribuições de pesquisadores em sociologia, antropologia, psicologia e educação, entre outras disciplinas. Sua preocupação maior é entender como as crianças vivenciam e participam da sociedade, considerando suas perspectivas, interesses e como se desenvolvem, enquanto brincam, aprendem o jogo social e interagem com outras pessoas e com o meio. (…) A prática pedagógica nas aulas da Educação Infantil deve ser planejada de forma a levar em conta as características e necessidades das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos, observando as diferentes culturas, estimulando o trabalho em grupo, a criatividade e adaptando-se às respectivas individualidades.  Dentre os aspectos importantes para a prática pedagógica podemos citar atividades lúdicas e divertidas, em que as aulas devem ser desenvolvidas de forma a incentivar a participação e o envolvimento das crianças. Ademais, a criança, atualmente, vive um momento fecundo quando se compara a forma como essa era concebida com o passar dos séculos, apesar que se precisa avançar mais e pensar em sua inserção como prioridade no sentido de alcançar os seus direitos legais e dignidade humana. (Souza, 2023, pp. 23-25)

 

Outro aspecto relevante é o impacto positivo no desempenho acadêmico. Ao aprenderem a gerenciar emoções como ansiedade e estresse, as crianças conseguem melhorar sua concentração, organização e persistência nos estudos. Essa estabilidade emocional as ajuda a lidar com situações desafiadoras, como avaliações e trabalhos em grupo, reduzindo a evasão escolar e fortalecendo a conexão com o ambiente educacional. Assim, o aprendizado deixa de ser uma experiência meramente cognitiva e passa a ser um processo integral, no qual a emoção e a razão se complementam.

Além disso, a educação socioemocional contribui significativamente para a prevenção de problemas comportamentais e para a criação de um ambiente escolar mais harmonioso. Ao serem ensinadas a resolver conflitos de maneira pacífica e a cooperar com os colegas, as crianças desenvolvem comportamentos mais positivos, o que reduz a ocorrência de bullying e de atitudes agressivas. Esse benefício não se limita à sala de aula, pois forma cidadãos mais preparados para atuar de maneira ética e respeitosa em diversos contextos sociais.

Outro sim, há evidências de que a educação socioemocional tem impacto direto no desempenho acadêmico. Conforme destaca a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estudantes que desenvolvem habilidades socioemocionais demonstram maior motivação para aprender, melhor capacidade de concentração e menor incidência de problemas comportamentais em sala de aula (OCDE, 2015). Isso se deve, em grande parte, à redução de fatores como ansiedade e estresse, que muitas vezes dificultam a aprendizagem. A integração de práticas socioemocionais nas escolas, como rodas de conversa e programas de meditação guiada, tem mostrado resultados positivos no aumento da resiliência acadêmica, isto é, na capacidade de os estudantes persistirem frente a dificuldades. Assim, a educação socioemocional não é apenas um instrumento de suporte emocional, mas também um catalisador para melhores resultados educacionais e de projeção e autonomia do futuro cidadão.

Diante disso, outro aspecto relevante é a contribuição da educação socioemocional para a formação de cidadãos éticos e conscientes. Ao promover valores como solidariedade, respeito e justiça social, essa abordagem prepara as crianças para atuarem de maneira responsável em suas comunidades. Freire (1996) já defendia que a educação não pode ser neutra, devendo assumir um papel transformador na construção de uma sociedade mais equitativa e humanizada. Logo, a educação socioemocional, nesse sentido, oferece ferramentas para que os estudantes compreendam a diversidade cultural e social ao seu redor, promovendo empatia, combatendo preconceitos, respeitando e valorizando as diferenças socioeconômicas, históricas e culturais. Esse impacto é especialmente importante no contexto brasileiro, onde desigualdades sociais e conflitos interpessoais frequentemente se refletem no ambiente escolar, considerando-se esse espaço com um local de encontros das muitas diferenças existentes na nossa sociedade.

Nesse sentido, embora perceptível, é imprescindível destacar que os benefícios da educação socioemocional vão além do ambiente escolar, acompanhando os indivíduos ao longo de suas vidas, como antes dito. Habilidades como resiliência, pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho e na vida adulta. Conforme relatório do Fórum Econômico Mundial (2016), competências socioemocionais estão entre as principais exigências para as profissões do futuro, indicando que investir nesse tipo de educação desde a infância é fundamental para preparar as novas gerações para os desafios de um mundo em constante mudança e transformação.

Logo, trabalhar na perspectiva da educação socioemocional nas escolas da educação básica é uma estratégia eficaz para promover o desenvolvimento integral das crianças. Ao fortalecer a inteligência emocional, melhorar o desempenho acadêmico e formar cidadãos mais éticos e conscientes, essa abordagem se mostra indispensável para a construção de uma educação que valorize tanto a razão quanto a emoção. Como aponta Freire (1996), “educar é um ato de amor, e por isso, um ato de coragem”. Assim, a educação socioemocional representa uma ferramenta necessária para transformar não apenas a vida dos estudantes, mas também o futuro da sociedade como um todo.

Desse modo, ao estimular valores como solidariedade, justiça e responsabilidade social, a educação socioemocional desempenha um papel importante na formação de indivíduos conscientes e comprometidos com o bem-estar coletivo. Esses valores, associados à resiliência e à capacidade de enfrentar adversidades, preparam as crianças para os desafios que surgirão em suas vidas acadêmicas e profissionais, além de fortalecerem sua capacidade de contribuir para uma sociedade mais inclusiva e democrática.

Portanto, os benefícios da educação socioemocional vão muito além do ambiente escolar, pois impactam diretamente na formação integral das crianças. Ao unir o desenvolvimento emocional ao acadêmico, essa abordagem não apenas melhora o desempenho dos estudantes, mas também promove relações interpessoais mais saudáveis, previne comportamentos negativos e forma cidadãos mais críticos e empáticos. Dessa forma, investir na educação socioemocional é apostar em um futuro onde emoção e razão caminhem lado a lado, preparando as novas gerações para um mundo cada vez mais complexo e desafiador; igualmente, justo e equitativo.

JOSÉ FLÁVIO DA PAZ é Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia-UNIR; Pós-Doutor em Psicologia-UFLO, Argentina; Pós-doutorando em Ensino de Ciências e Humanidades-UFAM, Brasil; Pós-doutorando em Educação-UniLogos, EUA; Doutor em Estudos Literários-UNEMAT; Mestre em Letras-UNIMAR; Mestre em Estudos Literários-UNIR; Graduado em Letras-UFSC. Membro da Academia de Letras, Ciências e Artes da Amazônia Brasileira-ALCAAB; Academia Independente de Letras-AIL; Academia de Letras do Brasil-ALB; Academia de Letras de São Pedro da Aldeia-ALSPA; Paladinus Literary da Ordem Literária Scriptorium e Castelo João Capão. Doutor Honoris Causa em Literatura, pelo Centro Samathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos; Doutor Honoris Causa em Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural; e Doutor Honoris Causa em Direitos Sociais e Humanidades, ambos pelo Instituto Baronesa de Ensino e Desenvolvimento Humano; recebeu a Cruz do Mérito Acadêmico e Profissional na área de Literatura (2021), Cruz do Reconhecimento do Mérito da Educação (2022) e Cruz do Mérito da Amazônia (2022) todos pela Academia de Ciências e Artes da Câmara Brasileira de Cultura. Recebeu o Título Honorífico de Cidadão de Macapá da Câmara Municipal de Macapá.

Instagram  @joseflaviodapaz

REFERÊNCIAS

SOUZA, Jane Lúcia Ferreira de. Diálogos e reflexões sobre a ludopedagogia na formação docente: perspectivas a partir do desenvolvimento biopsicossocial emocional na infância. 2023. 99 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Educação) – Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023. Disponível em: https://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/5119/1/JANE%20L%c3%9aCIA%20%20FERREIRA%20DE%20SOUZA%20SILVA%20%20disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf. Acesso em: 04 dez.2024.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

OCDE. Skills for Social Progress: The Power of Social and Emotional Skills. OECD Skills Studies, 2015.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL. The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution. Geneva: World Economic Forum, 2016.

As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição deste veículo de comunicação.

Tags: #educacaoBrasilcolunistasescritoresfebaclajornafilosofarjoseflaviosocioemocinal

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